terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Charolas dos Cavacos

Dia 4/1/2010 no Anfiteatro Paulo Freire (19,30 h)

Programa

1. Entrada (marcha ou passo doble)
2. Canto Velho (canto ao Menino que se repete igual todos os anos)
3. Canto Novo (canto ao Menino diferente em todos os Grupos e todos os anos)
4. Saída (marcha ou passo doble)



As Charolas são grupos que se organizam para apresentar o seu reportório durante o Natal e os Reis.
A origem das charolas remonta à época medieval, contasse que o povo tinha por hábito cantar e dançar nas celebrações litúrgicas, nomeadamente nas precisões. A população acompanhava e repetia o refrão “kyrie elerseu”, que após alguns anos passou a ser apenas “kyrie”, dando mais tarde origem ao canto “kyrioles” - (carioles ou caroles, carolas ou cha-rolas).
Antigamente estes grupos andavam de casa em casa, apresentando os seus cânticos e as casas visitadas ofertavam aos grupos o que tinham na altura. Essas ofertas iam desde comida, doces ou outros produtos alimentares.
Presentemente são feitos encontro de Charolas de vários concelhos, onde as mesmas apresentam as suas musicas. Estes encontros são realizados pelas freguesias e concelhos onde ainda se mantém a tradição.
Em Moncarapacho esta tradição já vem desde 1933 e tem evoluído consoante o passar dos tempos. As charolas devido às musicas que obrigatoriamente fazem parte do reportório, julga-se que tenha a sua origem em Espanha, porque as músicas como o passo doble e a valsa são musicas obrigatórias, além do canto velho e do canto novo.
O canto velho é sempre o mesmo, o canto novo todos os anos muda, com nova musi-ca e nova letra.Os instrumentos que fazem parte dos grupos vão desde o acordeão, guitarra, bandolim, cavaquinho, clarinete, saxofone, guitarra, pandeiros e castanholas.
Em Moncarapacho existem presentemente duas charolas: Charola do Futebol Clube de Bias Charola dos CavacosOs grupos são constituídos por cerca de vinte a trinta elementos, de ambos os sexos, mas maioritariamente por homens.Um elemento comum em todos os grupos é o “estandarte” com o nome da charola e da associação ou clube a que pertencem, outro elemento característico e comum em todas as Charolas, é o apito, utilizado pelos princi-piadores para dar inicio e terminar todos os números e ainda para dar entrada ao elemen-to que vai dizer ou “tirar” a “viva”.
Normalmente, o grupo toca cinco números. Primeiro, a Entrada com uma marcha ou pas-so doble. Segue-se o Canto Velho, o canto ao menino sempre igual todos os anos, de autor desconhecido. Depois, a Valsa, que dava azo ao baile das moças casadoiras e namorados nas casas familiares. O Canto Novo é composto por versos e música da autoria de cada Charola. Por fim, a Saída, também com uma marcha ou passo doblePreservar a tradição é também manter viva a nossa identidade cultural
Charolas dos Cavacos

Dia 4 de Janeiro , 2010

Das 19:30 às 20:30

Anfiteatro Paulo Freire da Esc. Sup. .Educ. e Comunicação da UAlg

Janeiro é mês dos grupos populares saírem à rua, uma tradição que permanece enraizada no Sotavento algarvio, com o nome de Charolas.

NÃO PERCA UM ESPETACULO IMPAR DA NOSSA CULTURA!


Organizado por:
Alunas de Educação Social , II Ano Pós laboral
Cláudia Teixeira nº 38689
Gisela Joaquim nº 38003

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O nosso Natal

Que este Natal
Seja uma cascata reluzente
De sentimentos latentes
Um florescer de sonhos e sementes
Um palpitar do que cada Alma sente!

Que a amizade não pare de brilhar
Que o amor nasça em cada coração
Que o Mundo se inunde de Paixão
E se erga a bandeira da Paz
Em cada Nação!

Que o espírito Natalício
Se viva hoje, amanhã e sempre
Que se brinde o mais nobre sentimento
No coração de toda a gente!

Que o Novo Ano
Se sinta todos os dias
Num eterno renascer
De infinitas Alegrias
E que seja na realidade
Uma fonte de esperança
De Paz, Amor e Fraternidade!

Que neste Natal
Soe no Universo
As badaladas da certeza
De um futuro prodigioso
Quer seja em prosa ou em verso!

Que neste Natal
Todos os olhos se ergam ao céu
Numa só direcção
E se aviste no horizonte
A Estrela da felicidade em cada Mão!

Natal é Paz
Natal é Amor,
Uma árvore incandescente
Um mar infinito de Cor!

Fernanda Duque

(Licenciada em E.I.Comunitária)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

livros para Timor

Caros amigos,


Como alguns sabem e outros nem por isso (e assim aqui vai a notícia):
Estou em Timor a dar aulas na UNTL (Universidade Nacional de Timor
Leste) no âmbito de uma colaboração com a ESE do Porto.

Aquilo que venho pedir é o seguinte: LIVROS!!!

Não vou dar a grande conversa que é para montar uma biblioteca ou seja
o que for, porque não é. O que se passa é o seguinte.... Não sei muito
bem como funcionam as instituições, nem fui mandatada para angariar
seja o que for, mas o que é certo é que sou (somos!) muitas vezes
abordados na rua por pessoas que desejariam aprender português mas não
possuem um livro sequer e vão pedindo, o que é muito bom.

O que é certo é que a minha biblioteca pessoal não suportaria tanta
pressão e nem eu, nos míseros 50 quilos a que tive direito na viagem,
pude trazer grande coisa para além dos livros de trabalho de que
necessito.

COMO MANDAR?

Basta dirigirem-se aos correios (CTT) e mandarem uma encomenda tarifa
económica para Timor (insistam porque nem todos os funcionários
conhecem este tarifário!) e mandam a coisa por 2,49 €. Claro que a
encomenda não pode exceder os 2 quilos para poder ser enviada por este
preço.

Devem enviar as encomendas em meu nome (Joana Isabel Freitas Leite
Domingues Souto) para:

Embaixada de Portugal em Díli

Av. Presidente Nicolau Lobato

Edifício ACAIT

Díli - TIMOR LESTE

E O QUE MANDAR?

Mandem por favor livros de ficção, romances, novela, ensaio, livros
infantis etc. Evitem gramáticas e manuais escolares. Dicionários,
mesmo que um pouquinho desatualizados são bem vindos. Este critério é
meu e explico porquê. Alguns timorenses (estudantes e não só) são um
bocado fixados em aprender gramática mas ainda não têm os skills
básicos de comunicação. Parece-me melhor ideia que possam ler outras
coisas, deixar-se apaixonar um bocadinho pelas histórias mesmo que não
entendam as palavras todas, do que andarem feitos tolinhos a marrar
manuais e gramáticas. O caso dos dicionários é outro. Um aluno, por
exemplo, usa um dicionário português-inglês para tentar adivinhar o
significado das palavras. Como o inglês dele também não é grande
charuto imaginam como é a coisa.

Bom, espero ter vendido bem o peixe do povo timorense. Falam pouco e
mal mas na sua grande maioria manifesta simpatia pela língua
portuguesa. De qualquer forma isto não vai lá (muito sinceramente) com
umas largas dezenas de professores portugueses por cá. É preciso ter a
língua a circular em vários meios e suportes. Espero que respondam ao
meu apelo!! Eu por cá andarei sempre com um livrito na carteira para
alguém que peça!

Um beijo,

Joana Souto.

P.S.: Por favor divulguem entre os vossos amigos. MUITO OBRIGADA!!!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009