segunda-feira, 20 de julho de 2009

MESTRADO EM EDUCAÇÃO SOCIAL

Está disponível no endereço que se segue a página Web do Mestrado em Educação Social.

http://www.ese.ualg.pt/educacao_social/

Para quaisquer informações adicionais, podem usar o email aalmeida@ualg.pt (António fragoso de almeida) ou ainda dos restantes membros da comissão coordenadora do mestrado, conforme indicado no link contactos.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Estado de Alma... de uma educadora comunitária/aluna de mestrado

Estado de Alma…
Os dias correm
E claro, nós não conseguimos
Fechá-los na nossa mão
Impedindo que chegue a hora
Da anunciada concretização!
Ao que luta pelo desafio
O maior alento do coração
Ao que olha a aurora
…e por um fio
Corre de esperança na mão!
Somos vagabundos deste Mundo
Que procuramos arrumar
Porém nem num segundo
Podemos deixar de lutar!
Pelo que achamos estar certo
Que às vezes está errado
Alimenta-nos a destreza de perto
Para não desistirmos deste fado!
Aos que correm, lutam e sentem
A paixão pelo constante amanhecer
Aos que buscam a verdade e não mentem
Mesmo quando a realidade os faz sofrer!
Amor, luta e perseverança
Matizadas de incertezas
Próprias da bonança
Que compõem as nossas mesas!
É bom sabermos
Que não caminhamos sós
E nos olhares lermos
A expectativa que têm em nós!
Por vezes assolam-nos
Momentos de fadiga
Precisando relançar-nos
Na colheita da espiga!
E mesmo já exaustos
Arrastando as entranhas
Somos vagabundos incautos
Em luta de façanhas!
Apenas humanos
Com sonhos e fantasias
Que ao subir nos “enfadamos”
E na descida irradiamos de alegrias!

Ao monte, ao sol, ao mar
Aos elementos da nossa vida
À chuva, ao vento ao respirar
Ao que alenta o realizar
Propondo a tarefa conseguida!




Fernanda Duque
Julho de 200

Concursos

Concurso público para a ingressão de 153 técnicos no Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Licenciaturas em:a) Serviço Social; b) Psicologia; c) Educador Social; d) Educador de Infância; e) Direito.
É favor consultar o link da Legislação: http://www.dre.pt/pdf2s/2009/07/132000001/0000200004.pdfCandidatura apenas online: http://www1.seg-social.pt/left.asp?05.18.06.03E para dúvidas o número de telefone a ligar é o 21 842 58 25 - DRH, Recursos Humanos

terça-feira, 7 de julho de 2009

Directamente da Guiné





Olá meus amigos e amigas, :)
Hoje presenteio-vos com o que de melhor te acontecido na GB nos últimos dias!Recordo-vos que a Guiné Bissau vive o seu quotidiano, cheio de valores e regras, direitos e deveres, solidariedade, sentido de justiça e situações injustas, cuidados de saúde e negligêncas médicas, vida e mortes.. e para além e à parte de tudo isto.. existe o Estado...



Estela Louçã
Projecto Tadja Bu Bida
____________________________________
MÉDICOS DO MUNDO – PORTUGAL
Pessoa Colectiva de Utilidade Pública nos termos do Dec. Lei nº 66/98 (artº12). Nº Contribuinte 504568566
Representação na Guiné-Bissau: Rua Eduardo Mondlane, Bissau, CP 282
Email: mdmp-guine@medicosdomundo.pt
Telefone: 002456644350 ou 00245 6221023




quinta-feira, 2 de julho de 2009

Olhar o mundo

A minha visão do mundo:


Vivemos num mundo paradoxal onde se proclamam os valores de igualdade, justiça, liberdade e democracia, ao mesmo tempo que estes estão cada vez mais ameaçados por forças supra-nacionais que controlam os países e as suas economias, através da imposição de um sistema neoliberal, fundamentado num capitalismo selvagem que atenta constantemente contra a vida e sobrevivência de muitos humanos. É impressionante a capacidade de adaptação do ser humano! Como conseguimos dormir de noite sabendo que há pessoas que ainda morrem de fome? Como é que os países europeus descansam sabendo que as suas políticas económicas boicotam o sustento de milhares de famílias no continente africano? E depois fala-se no fenómeno da imigração… critica-se, acusa-se, criminaliza-se, mas não se pergunta porquê?

Sou fascinada pelo tema da globalização, do neoliberalismo e das instituições que o sustentam. Acho impressionante a sua capacidade de sobrevivência, apesar de todo o mal que causam a este mundo. Acho impressionante a sua capacidade de adaptarem conceitos à sua lógica, como é o caso do conceito de democracia. Acho impressionante a sua capacidade de marginalizarem (principalmente através do controlo dos media) todos aqueles que procuram contrariar a sua lógica.

Penso que devemos sempre trabalhar por uma causa, dentro do paradigma de intervenção radical. Apesar de achar que muitas vezes esta posição não pode ser assumida, nunca nos podemos esquecer, ou ter medo de lutar pelo que acreditamos e não nos deixarmos, também nós, adaptar à lógica neoliberal.

Admiro personalidades como Boaventura Sousa Santos, Noam Chomsky, Jean Ziégler, Stiglitz e Ignacio Ramonet, entre outros, que me fazem acreditar que uma alternativa é possível e que me dizem, através dos seus escritos que o que penso é genuíno.

Acredito que vivemos num só mundo e que devemos lutar para que as diferenças nos unam por um ideal comum. Não nos devemos deixar separar por nacionalidades, religiões ou cores de pele, que no fundo são tudo pretextos para discriminação, que nos distraem, tal dia do ódio em “1984”, dos verdadeiros causadores das grandes desigualdades e injustiças sociais.

A fome, a doença e a pobreza não olham a cor de pele, nacionalidade ou credo.

Acredito na interculturalidade e na solidariedade entre povos. É provável que o futuro do mundo resida neste factor.

Critico todos aqueles que vêm na imigração um problema. O mundo é de todos, apesar de só alguns o estarem a destruir!

Acredito que devemos ser bastante críticos de nós próprios para nos podermos tornar melhores mães, melhores maridos, melhores colegas, enfim, melhores pessoas.

Apesar de todas as contrariedades do dia a dia, devemo-nos esforçar por ser participativos e olharmos mais para fora do nosso umbigo. Ao invés de estarmos sempre a criticar os outros por todos os males, devemos perguntar a nós próprios:” Mas que posso EU fazer para melhorar a minha casa, o meu bairro, o meu mundo?”

Devemos agradecer por termos a oportunidade de fazer esta pergunta a nós próprios, porque há muitos, e aí reside a grande injustiça desta terra, que não se podem perguntar a si próprios o mesmo.


[Texto construído por Ana Filipa Ferreira, no módulo III da Opção de Empreendedorismo Social (3º ano)]