quarta-feira, 31 de outubro de 2007

IV Jornadas do Curso de CEF da Ualg

A propósito da participação do Director de Curso nas IV Jornadas de Ciências de Ciências da Educação e da Formação, onde proferiu uma Comunicação subordinada ao tema: “Educação Social: desafios e contributos para uma intervenção na realidade social actual” junto se apresenta o respectivo texto.

Falar da realidade social actual é falar de modernidade, é falar da uniformidade dos estilos de vida, nos hábitos, no consumo, conduzidos por um mercado universal, é falar de avanços tecnológicos, é falar de riqueza, mas por outro lado também é falar de pobreza, de exclusão social, de marginalidade, racismo, pobreza, fenómenos que atingem uma grande parte da população. Daí os desafios que se colocam à Educação Social. Paulo Freire, no livro Pedagogia da Esperança refere a convicção de que é necessário ter esperança e sonhar que é possível transformar a realidade. Segundo o autor uma das tarefas da educação progressista é enfrentar as situações limite, os obstáculos e barreiras que precisam ser vencidas. Para tal é preciso ter esperança para romper essas "situações-limites", assumir uma atitude crítica frente à realidade actual, procurar ultrapassar o que nos querem dar como definitivo em acções de superação denominadas por Freire de "actos-limites", por forma levar as pessoas, em situação mais desfavorável, a descobri o "inédito-viável". O inédito-viável, é uma expressão utilizada por Paulo Freire para representar o sonho utópico que se sabe que só será possível alcançar através de uma praxis libertadora.
Justifico esta referência a Paulo Freire, por considerar que é sempre oportuno falar neste pedagogo sempre que se fala do Curso de Educação Social da Universidade do Algarve,, pois, como educador, como pesquisador, como cientista, Paulo Freire não conseguia ver a realidade do outro sem nela interferir como educador social, procurando sempre entender a realidade através da ciência e do compromisso de assumir a defesa dos que não têm voz nem vez na sociedade. Esta a razão porque no Curso de Educação Social da Ualg entendemos que a sua teoria é um modelo educacional a ser seguido, já que o que procuramos é aprender a colocar em prática os seus ensinamentos, porque tudo o que Freire escreveu encontra-se fundamentado em experiências vividas e não parece haver nada melhor para nós do que ensinar e aprender a partir de experiências vivenciadas, experimentadas, exactamente porque elas fazem reflectir sobre a existência humana. Seguindo o pensamento de Paulo Freire, existir é mais do que viver e sonhar é uma necessidade da existência humana, logo, como educadores, como pessoas, o nosso sonho deverá passar pela construção de uma sociedade menos feia, mais ética, mais estética, livre e muito mais decente. E, já que falamos de sonho…o nosso sonho é que a Educação Social seja capaz de contribuir para transformar a realidade, tornando-a uma sociedade melhor, mais justa, que assegure a participação activa dos cidadãos, que promova formas de combate contra toda forma de exclusão e discriminação, que defenda os direitos humanos, que contribua para afirmar os ideais democráticos, que permita que todos possamos sonhar, já que uma larga faixa da população portuguesa está proibida de sonhar face aos problemas com que se confrontam ao nível da exclusão, da discriminação, da pobreza, ou pior ainda, da extrema desigualdade da riqueza. Sabemos que este sonho de um mundo melhor é um tema recorrente quer nos discursos dos políticos, das instituições, nos fóruns, nos seminários, contudo, esse facto não deve retirar importância a este “sonho”, o que se exige é que cada um cumpra a sua parte, ou seja, que cada um de nós contribua para alimentar o sonho com a sua participação, pois, da soma das partes talvez o sonho se concretize em algo mais real. E, para que haja realmente transformação significativa e que possamos contribuir com a nossa parte, é necessário participação activa, sob a forma de acção individual ou colectiva, sermos voluntários, solidários, educar para a mudança de mentalidades, educar para a eliminação de preconceitos, contribuir para que as pessoas comecem a acreditar que somos todos iguais nas diferenças. Isto depende de nós, professores, educadores, alunos, licenciados…ou será utopia?
E será utopia querer a afirmação do Curso de Educação Social da Universidade do Algarve, e ajudar a consolidar a imagem social desta figura profissional, sobretudo na nossa região, tal como fizemos com a E.I.C. É que, na verdade, um dos nossos principais desafios do momento é ajudar a consolidar a cultura profissional do educador social, sobretudo do educador social a formar na nossa Universidade e sensibilizar a comunidade, as instituições, as potenciais entidades empregadoras qual o seu perfil de competências, as áreas em que pode intervir, como pode contribuir para o desenvolvimento social e comunitário e justificar por que se devem criar postos específicos para eles/as, já que o seu papel pode ser muito importante face a situações de risco e mal estar social que se manifesta nas formas da pobreza, da marginalidade, de consumo de drogas, de abandono, de exclusão, de iliteracia, de desvantagem social, das famílias em risco, etc. Estamos a falar de Educação Social, um termo polissémico que tem sido utilizado numa grande variedade de contextos, o que, por vezes, provoca algumas indefinições. O educador social estabelece-se, intervindo com as mais diversas faixas etárias (crianças, jovens, adultos, idosos) e nos mais diferentes contextos sociais, culturais, educativos e económicos. Esta polivalência interventiva favorece a profissão ao nível da empregabilidade, embora possa criar algumas dificuldades relativamente à formação de um conceito profissional que seja facilmente identificado. Contudo, parece haver algum consenso relativamente ao facto da Educação Social se centrar na socialização dos indivíduos, ter como população alvo grupos de pessoas em situação de risco social e ocorrerem em contextos de educação não formal. É um tipo de intervenção social realizada desde estratégias e conteúdos educativos, em áreas de promoção do bem-estar e de melhoria da qualidade de vida, mediante uma série de mecanismos (serviços sociais, políticas educativas e sociais), no sentido de resolver problemas de grupos marginalizados, agir face a problemáticas que afectam a população em geral. Tratando-se de uma área de formação recente em Portugal, é de referir a existência de cursos de cariz semelhante em várias instituições de ensino superior em Portugal. Num universo de cerca de 2000 educadores sociais existentes no nosso país e com a saída de cerca de 200 novos educadores por ano, as perspectivas são de evolução e consolidação da profissão no contexto do trabalho sócio-educativo em Portugal. Refira-se que, face à importância que tem vindo a assumir no panorama nacional a figura profissional do Educador Social, constitui-se, com sede em Santarém, O Conselho Nacional de Educadores Sociais, que tem como principal objectivo ser um ponto de encontro das sinergias dos educadores sociais. No âmbito do CNES têm sido criados fóruns, revistas, páginas de internet, entre outras actividades. Em paralelo surgem outras iniciativas associativas, como a Associação Nacional de Educadores Sociais, a partir de licenciados pelo ISCE de Odivelas. Contudo, a profissão de educador social apresenta alguns problemas, quer ao nível da própria carreira profissional, por ser uma profissão "nova", quer ao nível da relação laboral com as entidades empregadoras, o que justificou a integração dos educadores sociais no Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social. Em jeito de remate final, gostaria de esclarecer que este Curso, denominado de Curso de Educação Social, resulta da adequação ao paradigma de Bolonha, do anterior Curso de Educação e Intervenção Comunitária. Hoje é muito diferente do Curso de E.I.C. que se iniciou há uma dezena de anos e que, inicialmente, estava centrado na vertente da Educação de Adultos com uma forte componente de animação comunitária no sentido da animação sócio-cultural. Criado como bacharelato para activos, a Prática demonstrou que estas áreas não cobriam quer as expectativas dos alunos quer as necessidades do mercado. Tivemos de ter em conta que a sociedade cada vez mais cria focos de pessoas inadaptadas, sem possibilidades económicas e com variados problemas de integração social. Gera-se muita riqueza, mas também injustiça social, miséria, desemprego, discriminação, inadaptação. Daí começarmos a dar maior atenção a um novo campo de intervenção relacionado com a educação especializada de pessoas mais limitadas no seu desenvolvimento pessoal e social e requerem um maior apoio educativo para melhorar a sua qualidade de vida como por exemplo crianças e jovens em risco, pessoas com deficiência, jovens inadaptados, etc.. Assim, a designação de Educação Social atribuída ao Curso surge pela natureza da função técnica e profissionalizante prevista para os seus diplomados. O Plano de Estudos, entendido como uma matriz com três eixos ou dimensões fundamentais: a dimensão de educação/formação de natureza sobretudo teórica; a dimensão de educação/formação teórico-prática e uma última dimensão de natureza prática e/ou de inserção profissional, teve em consideração cursos idênticos com finalidades idênticas e conteúdos funcionais muito idênticos, existentes em várias instituições de ensino superior, nacionais e estrangeiras, que permitam a mobilidade entre estudantes.
Joaquim do Arco

Reunião de Comissão de Curso

Convocam-se os coordenadores de ano e alunos/as representantes de ano para reunião a realizar na próxima 4ª feira, dia 7/11, pelas 15 h, na sala 94.

O.T.
1- Informações
2- Ponto da situação em relação ao funcionamento do Curso
3- Plano de Actividades.

A Direcção de Curso

Reportagem sobre acção em Quarteira

Como prometido, aqui fica uma imagem do jornal "O Louletano" que realizou uma reportagem, no dia 16 de Outubro, sobre a jornada de integração do 1º ano do curso na cidade de Quarteira:

(Clicar na imagem para ver expandida)

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Testemunhos [5]

Terminamos, hoje, com a apresentação dos últimos dois testemunhos dos alunos do 1º ano do curso que estiveram na acção de integração em Quarteira:

Em primeiro lugar gostaria de dar os parabéns ao grupo de pessoas que tiveram esta excelente iniciativa, às colegas do 3º ano que nos acompanharam, e a todas as instituições que visitámos, pois sem eles nada do que irei dizer a seguir faria sentido.
A visita às instituições permitiu-me tomar contacto com diferentes realidades e tomar consciência do trabalho que o Educador Social pode desenvolver nas diferentes áreas. Permitiu-me também ver que por muito que se faça para melhorar a sociedade há sempre alguma coisa que falta fazer.
Para além disso foi uma excelente forma de unir e integrar a turma do 1º ano, gostei particularmente do convívio com os meus colegas, pois foi uma forma de nos ficarmos a conhecer melhor.
Acho que este tipo de iniciativas se deveriam repetir.
Tânia Carrilho

*

Olá. Sou a Patrícia Marques. Começo por dizer que adorei estes três dias. Gostei muito de ter visitado os centros comunitários, de ter interagido com crianças, idosos e com pessoas portadoras de doenças, também gostei muito destes três dias porque nos deram a oportunidade de nos conhecermos muito melhor e de nos unirmos. Os professores e as quatro académicas, que estiveram sempre ao nosso lado ao longo desta viagem de estudo, foram muito porreiros e quero agradecer por nos terem preparado e elaborado esta linda viagem, porque foi muito agradável. A nossa turma esteve muito unida, estávamos 24 horas por dia a conversar...dormimos juntos, comemos juntos, etc. Apesar destes três dias terem sido um pouco cansativos por termos andado muito a pé, compensou o facto de termos interagido com variadíssimas pessoas de várias idades e de termos feito jogos que nos permitiram compreender a noção do que o curso de Educação Social significa: o melhor curso da UALG.
Beijinhos da Patrícia

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Testemunhos [4]

Hoje, deixamos mais dois testemunhos dos alunos do 1º ano de ES,
que vivenciaram a experiência dos três dias de integração em Quarteira:

Partimos à aventura, para 3 dias que nos prometeram aliciantes…
À primeira vista parecíamos um grupo como outro qualquer. Mas logo percebi que éramos diferentes.
Entre cânticos, risadas, alegria e também lágrimas, vivenciei experiências que não vou esquecer nunca na minha vida. Senti espírito de camaradagem e de inter-ajuda.
Também foi cansativo sim, mas a nossa boa disposição e o sorriso das crianças com quem estivemos, fez com que o cansaço se transformasse em força e hoje a minha memória só retém as coisas boas.
Percebi, através da boa vontade das pessoas que ainda é possível construir e desenvolver um Mundo melhor!
A todos os que fizeram com que estes 3 dias fossem possíveis e se desenvolvessem com sucesso, um muito Obrigada!
Ana Rita Cavaco
*
Acima de tudo queria agradecer ao director, subdirector e professores envolventes neste projecto, pois foi uma ideia óptima que nos agradou a todos.
Esta saída na minha perspectiva foi muito agradável, pois devido a esta, consegui integrar-me muito melhor na turma e conhecer os meus colegas.
Apesar de o convívio ter sido bastante agradável, esta visita mostrou-nos a realidade do nosso curso, o que foi óptimo, porque muitos de nós, não sabíamos realmente o que era este curso.
Queria pedir para que este projecto fosse repetido nos próximos anos, foram três dias excelentes que nos proporcionaram muita informação.
Claro, que não podia deixar de agradecer às nossas fantásticas académicas, que estiveram sempre dispostas a ajudar-nos e foram muito simpáticas.
Sara Matos

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Congresso de Educação

Docentes e alunos do curso de Educação Social estão, desde hoje, a participar no III Congresso Ibero-americano e Africano de Educação de Adultos e Desenvolvimento Comunitário, em Vila Real de Santo António. Ver aqui.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Peditório nacional da AMI

A partir de hoje, e até domingo, dia 28, alunos do Curso de Educação Social estão a participar na realização do Peditório Nacional da AMI, Associação Médica Internacional, com o objectivo de recolher fundos para a execução de missões de ajuda humanitária. Para mais informações consultar o site da organização, aqui.

Testemunhos [3]

Hoje, continuamos a publicar os testemunhos dos alunos do 1º ano, sobre a experiência de acantonamento em Quarteira:

Eu achei esta visita uma experiência muito importante para a minha integração na turma.
Através desta visita pude conhecer lugares lindos onde nunca tinha estado e algumas instituições que trabalham com crianças e idosos.
Adorei a experiência de observar as pessoas com limitações motoras jogarem basquet, que apesar das suas limitações conseguem ter força para atingir os seus objectivos com garra, divertirem-se, tentando tornarem-se o máximo possível autónomos. Tentando lutar assim contra a dependência, a solidão, a baixa auto estima e a discriminação.
Acho que esta visita de 3 dias a Quarteira foi uma experiência muito positiva, porque através dela consegui conhecer melhor as minhas colegas, houve mais proximidade entre nós, houve partilha de espaço, de emoções e de experiências. Sinto que depois desta visita, somos uma turma mais unida, devido aos 3 dias que passamos juntas e todas as alegrias e emoções que vivemos e partilhamos.
Tatiana Benjamim

*

Primeiro que tudo impressionou-me o facto de três dias terem o poder de aproximar as pessoas da maneira como funcionou connosco. Esta foi, sem dúvida, uma actividade da qual todos gostamos, quer pelo convívio, pelas próprias visitas, mas também por ver que ainda há pessoas que estão dispostas a ajudar, sem qualquer troco. Gostei das visitas às várias instituições, e acho que estas foram importantes, pois tivemos contacto com a realidade para a qual estamos a ser formados, é com aquela que encontramos, nas diferentes visitas e instituições, e nos diferentes níveis de intervenção, que nós iremos viver, que nós iremos trabalhar.
Esta visita serviu-me ainda para perceber que estou no curso certo, no ano/altura certa, e que é isto que eu quero fazer o resto da vida.
Além de tudo isto, o 2º dia foi para mim, indiscutivelmente, uma lição de vida. Poder ver o jogo de basquetebol dos Tubarões foi algo único. Poder falar com eles, falar com os treinadores e acompanhantes da equipa, perceber as dificuldades com as quais se deparam, e mesmo assim ver a força com que lutam, deu-me também a mim uma grande força para lutar sempre pelos meus objectivos. Só presenciando se percebe a força que eles transmitem.
Para finalizar quero agradecer aos professores que nos acompanharam, às académicas que nos aturaram, às instituições que nos receberam, e à Fundação que nos acolheu. Deixo ainda um beijo, e um grande OBRIGADA, para a "nossa mãe", a D. Brígida, e para a "tia Fernanda". Obrigada a todos, por tudo!
Fátima Pádua

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Testemunhos [2]

Hoje publicamos mais dois testemunhos dos alunos da turma do 1º ano, que participaram na acção de integração em Quarteira:

Venho por este meio agradecer estes dias que foram concedidos à turma do 1º ano de Educação Social por parte da Escola Superior de Educação.
Desde os professores (Joaquim Arco, Hélder, Fragoso, Rosanna e Cláudia), académicas (Andreia, Ana, Jana, Liliana), Sª Fernanda, Sª Brígida que foi a nossa guardiã durante as duas noites que pernoitamos na Fundação António Aleixo, a todas as outras pessoas e instituições que permitiram estes dias maravilhosos, vai o meu e dos meus colegas o mais profundo agradecimento.
Estes dias permitiram-nos um melhor conhecimento das diversas áreas de actuação dos profissionais de Educação Social. Deu aos alunos um maior sentido de responsabilidade, perante tudo o que foi visto e que futuramente teremos de “enfrentar”. Pode-se dizer que melhorou também a capacidade física dos alunos não só pelo facto das deslocações entre as várias instituições visitadas terem sido a pé mas também pelo facto de termos participado num jogo amigável de basquetebol.
Não se pode também esquecer de referir a viagem ao interior do Algarve mais concretamente a Tôr, Salir e Querença que nos permitiu ver a realidade das instituições sociais e seus projectos para dinamizar a população mais carenciada.
Em suma, pode-se dizer que estes três dias nos ajudaram a formar um grupo mais coeso e que deu uma nova perspectiva do futuro que iremos encontrar quando ingressarmos no mercado de trabalho.

Rui Paulico

*

Foi com orgulho, e admiração, que li no blog o poema da colega Fernanda, bem como as notícias que surgiram a propósito do nosso Acantonamento.
E desde já, deixo o meu muito obrigado à colega, bem como à espectacular e igualmente incansável D. Brígida (que foi, e bem, a nossa “Mãe” durante aqueles três dias no Centro Comunitário António Aleixo).
Foram dias que superaram em muito as minhas expectativas, pois, na verdade, não sabia exactamente com que contar. Dias intensos, física e emocionalmente, que não deixaram nenhum de nós indiferente, e que nos deram já uma boa ideia daquilo que envolve o trabalho de um Educador Social, e a diferença que ele pode fazer nos outros.
Sempre bem recebidos em todas as entidades, não tenho qualquer falha a apontar. Apenas desejaria que a actividade durasse mais tempo…!
As crianças, os idosos, os pescadores, os doentes crónicos de Alzheimer e Parkinson… Todas estas pessoas com algo a receber de nós, e tanto para nos dar.
Provocaram emoções muito fortes, e que me fizeram realmente reflectir muito, e compreender melhor o papel do Educador Social na comunidade. E reafirmo, nós podemos mesmo fazer a diferença na vida do próximo.
A nível de grupo, e acho que falo em nome de todos os colegas que participaram, esta actividade criou um espírito de grupo que espero que não se perca, pois proporcionou-nos bons momentos de cooperação, diversão e um bom ambiente constante.
Venha a próxima!

Carlos Freire

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Acantonamento do 1º ano em Quarteira

Este é o grupo da turma do 1º ano que integrou o acantonamento de recepção e integração realizado na cidade de Quarteira, no concelho de Loulé, entre os dias 15 e 18 de Outubro.

Para ouvir as suas reflexões sobre a experiência, pedimos que os alunos participantes deixassem o seu testemunho, em forma de pequeno texto, que a partir de hoje começaremos a publicar. A primeira opinião aqui está:

A recepção aos alunos do 1º ano de Educação Social foi muito interessante e gratificante. Nesta visita pudemos conhecer melhor as várias áreas de intervenção do educador social e quais as suas funções. Contribuiu para que a turma ganhasse espírito de grupo e se conhecesse melhor, melhorando as relações interpessoais.
Relativamente à organização, penso que haverá algumas coisas a melhorar: a utilização de um autocarro para longas distâncias, assim como a reorganização do horário para que as actividades decorram de uma forma mais produtiva.
Como aspectos positivos saliento as visitas a Escolas, Associações, Lares da 3ª Idade, Centros de Dia e a experiência espectacular de assistir ao treino da Equipa Especial de Basquete dos Tubarões. A recepção ao aluno é uma boa experiência, devendo continuar a acontecer.

Ana Raquel Martins

sábado, 20 de outubro de 2007

Nota de imprensa n' O Louletano

Como prometido em post abaixo, aqui fica a nota de imprensa sobre a acção do 1º ano em Quarteira, publicada no jornal "O Louletano", no passado dia 15:

(clicar na imagem para ler)

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Promoção da Prática

O Maltês, boletim informativo da freguesia de Querença, dá notícia nas suas páginas, da presença no Centro Comunitário da aldeia, do Grupo de Prática I do curso de Educação Social:

Notícia no jornal Postal do Algarve

O jornal de Tavira, "Postal do Algarve", publicou uma nota sobre a acção que realizámos em Quarteira, com a turma do 1º ano. Em breve daremos conta da nota do jornal "O louletano", bem como da reportagem que este jornal realizou em Quarteira, no dia 16, e que sairá na próxima 2ª feira, dia 22.

Da Fernada Duque para os alunos do 1º ano

Recebi no meu mail este poema escrito pela Fernanda. Tinha que o divulgar no nosso blog. Não tenho palavras para descrever o quanto admiro esta ex-aluna do Curso. Para ela o nosso muito obrigado pela sua acção no sentido de que este Programa de Recepção aos alunos do 1º ano fosse um autêntico êxito. Foi impresssionante na forma como colaborou na organização desta Acção.É um verdadeiro exemplo de amizade, dedicação e "amor" ao Curso que lhe está grato por ter "amigas" destas. Obrigado Fernanda por seres como és.
Joca


Primavera de Educadores

Efectivamente…
Estamos no Outono,
As folhas pincelam o chão,
De cores pastel,
…e o tempo convida ao sono!...

Efectivamente…
A minha Avó dizia,
“Tudo no seu tempo lembra”,
Contudo…concluímos;
Nem tudo se faz, como fazia!...

Efectivamente…
O Outono avança,
Pelo Tempo, pelas Vidas,
Dando-lhes Madureza,
Alimentando-lhes Esperança!...

Efectivamente…
Surge uma “Nova Era”,
Que pelo Outono “Adentro”,
Surge verdejante,
Como a Primavera!...



Efectivamente…
É um antagonismo de cores,
Em que tons pastel se entrelaçam,
Com o florescer,
De “Novos Amores”!...

Efectivamente…
A Vida é essa mistura,
De Cores e de “Saberes”,
Ora agreste, ora ténue
…ora suave doçura!...

Efectivamente…
Flores, Botões,
Que no Outono desabrocham,
Revestindo de Esperança,
Os recém chegados, corações!...

Efectivamente…
A Vida é mesmo assim,
Uma longa “Sementeira”,
Em cuja longa “Era”,
Não se avista o fim!...




Efectivamente…
Sois Vós
…os “Novos Semeadores”,
Desta infinita Seara;
…Primavera de Educadores!...


Fernanda Duque
(18 de Outubro de 2007)


Dedico aos Alunos do 1º Ano de Educação Social que tive o prazer de conhecer em Quarteira, aos quais desejo, o maior sucesso na sua vida académica.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Integração do 1º ano - 3º dia em Quarteira

O 3º dia da acção de integração da turma do 1º ano teve início com uma sessão de animação, composta de jogos de conhecimento, descontracção e relaxamento. Depois, o grupo de Prática I da Junta de Freguesia de Quarteira, desenvolveu dois jogos de papéis.

No fim da manhã, a turma visitou a Escola da Abelheira, onde foi surpreendida por iniciativas musicais dos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo, os quais cantaram algumas canções infantis. A turma de Educação Social estava preparada, e respondeu com "As galinhas" e o "Giroflé, flé, flá".

A manhã terminou com um excelente almoço na Escola D. Dinis, como podem apreciar:

Da tarde de 4ª, daremos novas. Esteja atento.

Integração do 1º ano - 2º dia em Quarteira (actualização)

Durante a acção de integração dos alunos do 1º ano, os almoços são servidos na Escola D. Dinis, com o apoio da direcção da Escola e a boa vontade e a excelente comida das funcionárias da cantina.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Integração do 1º ano - 1º dia em Quarteira (actualização)

Na visita a Loulé Velho, povoamento romano de produção de garum (pasta de peixe), com a arqueóloga da Câmara de Loulé, Isabel Luzia.

Integração do 1º ano - 2º dia em Quarteira

O 2º dia da acção do 1º ano, em Quarteira, incluiu uma visita à Galeria de Arte da Praça do Mar, na qual decorre a exposição de pintura "Lembrando a terra", de Amélia Matos Lima, Fátima Azevedo e Maria Alice Monteiro; alguns jogos didácticos sobre marcas culturais da cidade, como a escultura do pescador da autoria de Jitts Baker e a costa marítima de Quarteira.

A azáfama do dia obriga a pequenas paragens para retemperar forças e estômago:

No fim da manhã, o grupo fez uma visita à área portuária de Quarteira (lota, docapesca, porto de pesca e sede da Quarpescas), conduzida pelo Sr. Helder Rita, presidente da associação e pelo técnico Dr. José Ramos.

Entrevista

O jornal louletano, "A Voz de Loulé", publicou uma entrevista com o director do curso, professor Joaquim do Arco, a propósito da acção de integração do 1º ano do curso, em Quarteira.

(clicar na imagem para ver melhor)

Integração do 1º ano - 1º dia em Quarteira

A turma do 1º ano iniciou, hoje, as actividades de integração na cidade de Quarteira. De colchões e bagagens, os alunos chegaram ao Centro Comunitário António Aleixo onde irão pernoitar até 4ª feira. O acolhimento foi muito agradável e contou com as palavras de boas-vindas do presidente da Fundação António Aleixo, Sr. Silva Lopes e do vice-presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, Prof. Carlos Catarino. A visita às instalações foi guiada pela Dra. Madalena, licenciada em Educação e Intervenção Comunitária.

Durante a manhã os alunos visitaram as arribas costeiras de Quarteira, entre Loulé Velho e Forte Novo, guiados pela arqueóloga Isabel Luzia da Câmara M. de Loulé. Depois do almoço, na Escola D. Dinis, fizeram um passeio livre e praticaram jogos de integração e conhecimento de grupo. Daremos notícia destas actividades em próximas mensagens.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Seminário

Seminário
"Olhares sobre a Infância e Juventude"

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Olhão, vai organizar o Seminário "Olhares sobre a Infância e Juventude" que se irá realizar nos dias 25 e 26 de Outubro de 2007, no Auditório do Parque Natural da Ria Formosa em Olhão.
Este Seminário insere-se no âmbito do Programa de Actividades de 2007 e pretende-se que represente um espaço de reflexão/avaliação sobre as problemáticas das crianças e jovens bem como de partilha de boas práticas e formas de intervenção.
Neste sentido, a Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Olhão tem a honra de convidar V.Exa. a participar no evento.
Agradecemos o envio de Ficha de Inscrição até dia 13 de Outubro.
Com os melhores cumprimentos,
Sílvia Viegas Lourenço
Presidente da CPCJ Olhão
*
A Ficha de Inscrição deverá ser remetida via correio, fax ou e-mail para a CPCJ de Olhão, até dia 13 de Outubro.
Morada: Rua João de Deus, 4 - 8700-481 Olhão
Tel/Fax: 289 700 154
E-mail: cpcjolhao@cm-olhao.pt

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Notícia no jornal Região Sul

O diário online Região Sul publicou a nota de imprensa do curso, sobre a acção de integração dos alunos do 1º ano, a realizar em Quarteira nos próximos dias 15, 16 e 17 de Outubro. Ler a notícia integral clicando aqui.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Recepção à turma do 1º ano

RECEPÇÃO E INTEGRAÇÃO DA TURMA DO 1º ANO DE EDUCAÇÃO SOCIAL
Quarteira, 15-17 de Outubro de 2007
Programa de actividades:

15/10:
9.00h > partida da ESE/Faro (autocarro da UAlg)
10.00h > recepção no Centro Comunitário António Aleixo em Quarteira, com a presença do presidente da Fundação António Aleixo e do vice-presidente da Junta de Freguesia de Quarteira
10.30h > acantonamento no ginásio do Centro
11.00-12.30h > percurso pedestre nas arribas velhas de Quarteira (Loulé Velho, Foz do Almargem e Forte Novo), guiado pela arqueóloga Isabel Luzia, da Câmara Municipal de Loulé
12.30-13.00h > almoço na Escola D. Dinis
15.00-17.00h > percurso livre na marina de Vilamoura e visita à estação arqueológica do Cerro da Vila, guiada por técnico da Lusotur
17.00-19.00h > actividades livres organizadas pelos alunos na praia da Lota
19.30-20.30h > jantar na Escola Francisca D’Aragão: sopa de espinafres; empadão e salada; fruta
21.00-23.00h > retroacção do dia e organização do dia seguinte
23.00h > dormida no Centro Comunitário.

16/10:
8.00h > alvorada, higiene, limpeza e arrumação
8.30-9.00h > pequeno-almoço no Centro
9.30-11.00h > passeio pela marginal de Quarteira: galeria de arte, praias; actividades livres e de animação, organizadas pela turma
11.00-12.30h > visita à área portuária de Quarteira (porto de pesca, lota e baixa), guiada por dirigente da Quarpescas e pelo biólogo marinho José Ramos
12.30-13.00h > almoço na Escola D. Dinis
13.30-18.30h > visitas aos equipamentos sociais da cidade:
13.30-14.30h > sede do Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Mar
15.15-15.45h > Centro de Apoio à Criança de Quarteira
15.45-16.30h > Associação de Apoio Alzheimer e Parkinson
16.30-17.00h > Centro Paroquial de Quarteira (Centro de Dia e ATL)
17.00-18.30h > Checul (ATL) e outros desportos
18.30-20.15h > Animação desportiva com “Tubarões” Clube de Basket de Quarteira, no Pavilhão Laura Ayres
20.30-21.30h > Jantar na Escola Francisca D’Aragão: sopa; peixe frito c/ arroz e salada; fruta
23.00h> dormida no Centro Comunitário

17/10:
8.00h > alvorada, higiene, limpeza e arrumação
8.30-9.00h > pequeno-almoço no Centro
9.30-11.00h > actividades de animação organizadas pela turma
11.30-12.30h > visita: Bairro de realojamento da Abelheira e Escola da Abelheira
12.30-13.00h > almoço na Escola D. Dinis
14.00-18.00h > visitas aos centros comunitários de Tôr, Salir e Querença (autocarro da UAlg)
18.00h > regresso a Faro (ESE)
**
Informações:
hraimund@ualg.pt

Nota de imprensa

NOTA DE IMPRENSA
ASSUNTO: RECEPÇÃO E INTEGRAÇÃO DA TURMA DO 1º ANO DE EDUCAÇÃO SOCIAL
Data: 8 de Outubro de 2007
Exmos. Srs.

A Direcção do Curso de Educação Social, da Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve organiza, neste início do ano lectivo de 2007/08, uma recepção aos alunos do 1º ano do curso. Pretende-se com esta iniciativa realizar, de forma saudável e pedagógica, a integração dos alunos num espaço escolar diferente e exigente como é a universidade. Essa integração integra diversas acções, sendo que a primeira e decisiva pretende ser a realização de um acantonamento de observação e de aprendizagem na freguesia de Quarteira, com ramificações para outras freguesias do concelho.

Dada a preponderância da Fundação António Aleixo, de Loulé e, por conseguinte, do seu Centro Comunitário em Quarteira, escolhemos este Centro para funcionar como local/base da acção, a qual decorre de 15 a 17 de Outubro próximos. É neste Centro que os alunos irão pernoitar, tomar o pequeno-almoço e desenvolver algumas actividades de animação. No programa de actividades (ver post acima) estão previstas actividades de reconhecimento territorial e demográfico da freguesia de Quarteira, visitas a escolas e equipamentos sociais e actividades de articulação com as associações sociais, culturais e desportivas locais.

O desenvolvimento deste programa tem a inestimável colaboração da Fundação António Aleixo, do Agrupamento Vertical de Escolas D. Dinis de Quarteira, da Câmara Municipal de Loulé, da Junta de Freguesia de Quarteira, da Quarpescas, dos “Tubarões” Clube de Basket de Quarteira, da Associação D’Agir e de outras instituições locais. Os alunos dos outros anos do curso colaboram nas actividades da iniciativa, no espírito de coesão e cooperação universitária.