quinta-feira, 14 de maio de 2009

Gotinha de orvalho

A Madrugada clareou…
E o primeiro raio de sol despontou,
Horizonte fora…
Dando alma ao novo dia que acordou!...

Suavemente, uma gota de orvalho deslizou,
Da pétala que a abrigou,
Até ao romper d’aurora…
E com ela sonhou!...

Mais raios de sol despontaram,
Brilhantes, reluzentes,
Acariciando o jardim,
Que outrora foram sementes!...

E a gota de orvalho,
Para onde foi a encantadora?
…Vaidosa, redondinha,
A eterna sonhadora!...
Talvez tenha esvoaçado,
Que nem uma borboleta,
Que ora pousa num malmequer,
Que ora se veste de violeta!

Mas ela não se perde,
Vai e volta ao entardecer,
Quando a aurora retornar,
…e de saudade se embevecer!...

No crepúsculo das cores,
Que se confundem no horizonte,
Ela se vem deitar novamente,
Juntinho à sua fonte!...

No seu jardim de pétalas,
De sonho e fantasia,
A gotinha de orvalho se deleita,
No seu universo de maresia!...

E a viagem da pequena gotinha,
Que vai e torna a voltar,
Sem nunca desistir,
Até o seu sonho realizar!...

Fernanda Duque
(lic. em E.I.C.)

2 comentários:

Anónimo disse...

Muito giro :-D

Anónimo disse...

Também gostei