“Saudável”, também, foi o passeio pedestre realizado no Sábado, dia 12 de Abril, cujo percurso foi de cerca de
Dos 44 participantes desta actividade desenvolvida em parceria com as nossas colegas de Prática da ASCTôr, alguns interromperam a caminhada dirigindo-se a casa na carrinha cedida pela Junta de Freguesia de Querença, mas muitos foram os que nos acompanharam até ao final da mesma.
No passado dia 7 de Abril, Dia Mundial da Saúde, e após realizados vários contactos, pôde contar-se com a presença da Unidade de Saúde Móvel, da Câmara Municipal de Loulé, na Associação de Bem-Estar aos Amigos de Querença.
Foram controlados os níveis de colesterol, diabetes e a tensão arterial a cerca de 30 pessoas, na sua maioria utentes da associação mas também funcionárias e familiares. Algumas pessoas mais receosas, outras mais ansiosas, mas uma a uma todas acabaram por fazer este pequeno rastreio. Esta foi , assim, considerada uma actividade bastante pertinente, sendo que actualmente se negoceia a passagem deste serviço de saúde com maior regularidade nas suas intalações da ABEAQuerença.
Após três sessões em que se reuniram as alunas do Curso Tecnológico de Acção Social, do 12º ano, com as colegas representantes do Núcleo Paulo Freire do Algarve, resultou uma breve peça sobre a temática da imigração. A assistir estavam os alunos do Curso Tecnológico de Acção Social, do 11º ano, que perfaziam um total de 18 pessoas.
A colega Filipa, no papel de Joker, começou por explicar a origem e a essência do Teatro do Oprimido, referindo várias vezes o seu carácter interventivo e a necessidade de participação do público.
Intitulada “Conversas de Café”, retratou a discriminação de que, muitas vezes, os imigrantes são vítimas, no nosso país. Numa mesa encontravam-se quatro portuguesas em conversa, enquanto em outra mesa estavam três imigrantes. Entretanto, chega uma imigrante brasileira que se dirige à mesa das portuguesas, pois encontra lá uma conhecida. Ao tentar abordá-la é tratada com indiferença, sendo que a portuguesa diz não a conhecer, embora a brasileira insista que se conhecem. Cabisbaixa, a brasileira senta-se junto das suas amigas, também elas imigrantes, e estupefactas assistem à conversa que se estabelece na mesa das portuguesas. Uma das personagens portuguesas acusa os imigrantes de prejudicarem o nosso país. A sua atitude xenófoba indigna as imigrantes que se sentem oprimidas sem saber o que fazer perante a situação. De seguida, as portuguesas acabam por abandonar o café, alegando que este está muito mal frequentado.
Terminada a apresentação o Joker apela à participação do público começando por questionar se esta situação lhes é familiar. O público afirma que sim, sendo interessante o facto de estar na plateia um aluno brasileiro, que partilhou connosco algumas experiências discriminatórias de que teve conhecimento. O Joker acaba por convidar o aluno a entrar na peça, ocupando o lugar da personagem brasileira.
O debate continua, levantando-se várias questões, sendo que por fim a colega Catarina do Núcleo, acaba por encarnar o papel de brasileira. Durante a peça, instala-se a discussão entre a personagem brasileira e uma portuguesa, enquanto são dirigidas uma série de acusações discriminatórias.
Assim, resta-nos referir que sendo o nosso objectivo principal envolver a comunidade escolar na problemática da imigração de forma participativa, conseguimos totalmente cumpri-lo.
Ana Faísca, Andreia Santos, Jana Roose, Liliana Gomes
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