
domingo, 30 de março de 2008
quinta-feira, 27 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
Ouvir na Rua

terça-feira, 25 de março de 2008
I Círculo de Leitura do CNO
A leitura “alimenta-nos” o espírito e desenvolve-nos a mente, é uma óptima companhia e leva-nos a sonhar.
Assim, na passada segunda-feira, dia 17 de Março, decorreu o I Círculo de Leitura, com o orador convidado, o Professor Joaquim do Arco (Joca), que nos falou sobre o livro “Aprendi com a Vida” de Dave Pelzer.
Estiveram presentes adultos e técnicos do Centro, e também outras pessoas da comunidade. Durante a sessão foram abordadas várias problemáticas com que nos deparamos no nosso dia-a-dia, estando estas bastante relacionadas com o livro de Dave Pelzer.
O orador não deixou que uma história de luta, de resiliência e de esperança ficasse apenas no papel, mas chamou todo o grupo à reflexão. Predominou a emoção, os sentimentos e muitos sorrisos, sendo uma sessão que também apelou à introspecção e ao modo como encaramos a vida.
O grupo de práticas do CNO da Escola Superior de Educação da UALG: Ana Viegas, Daniela Luz e Lara Serafim
Workshop de Dança Oriental
O Núcleo do Algarve do Instituto Paulo Freire de Portugal vai realizar um Workshop de Dança Oriental, de 25 horas.
Horário e Local:
Quarta-feira, dia 26 de Março de 2008 - 19h-21h, Sala 55, Escola Superior de Educação (ESE) no Campus Penha da UALG, Faro.
Sábado, dia 29 de Março de 2008 - 9h-13h, Ginásio, ESE no Campus Penha da UALG, Faro
Quarta-feira, dia 2 de Abril de 2008 - 19-21h - Sala 55, ESE no Campus Penha da UALG, Faro.
Sábado, dia 12 de Abril de 2008 - 9h-13h - AMATER, Rua Teófilo de Braga, nº15, 1º Andar, Faro
Sábado, dia 19 de Abril de 2008 - 9h-13h, Ginásio, ESE no Campus Penha da UALG, Faro
Sábados, dias 3 e 10 de Maio de 2008 -9h-13h, AMATER, Rua Teófilo de Braga, nº15, 1º Andar, Faro
Formadora: Clara Moreira
Preço: 25 Euros (Estudante)
35 Euros (Outros)
Inscrições limitadas
Aproveita a inicitiva e inscreve-te já...
domingo, 23 de março de 2008
Convocatória
A direcção de curso.
Conferência sobre exclusão
II Ciclo de Conferências
Exclusão ou Exclusões
O Instituto Paulo Freire de Portugal, o Centro de Recursos Paulo Freire da FPCEUP e o Centro de Investigação e Intervenção Educativas da FPCEUP organizam o II Ciclo de Conferências sobre Exclusão a decorrer em 2008 nas instalações da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto às 17h30
27 de Março | Rui Pereira Jornalista independente e Professor Universitário |
Colóquio sobre imigração
Debates

Na passada quarta-feira, dia 12 de Março, aconteceu o I Debate Temático sobre Imigração, em que contamos com a presença da oradora Liliana Briceag, Vice Directora da Associação C.A.P.E.L.A (Centro de Apoio à População Emigrante de Leste e Amigos). Estiveram presentes adultos, técnicos do Centro e também pessoas da comunidade.
No debate, foram tratadas questões como as migrações no século XX, o trabalho que é feito pela associação C.A.P.E.L.A, a legalização de imigrantes e sua integração no nosso país e também a educação e acompanhamento das crianças.
Este debate permitiu abordar questões bastante importantes na nossa actualidade, quer para a população em geral, quer especificamente para os adultos que se encontram em processo de nível secundário, por ser um tema que está a ser desenvolvido nos referenciais de competências de Sociedade Tecnologia e Ciência (STC) e Cultura, Língua e Comunicação (CLC).
Considerámos que o debate correu bastante bem, superando as nossas expectativas.
sábado, 22 de março de 2008
Mais uma emissão na Rua

Quando se pisa o chão sente-se a rua de calçada debaixo dos pés, ouve-se o som terno da água que corre num chafariz, cheira-se a terra molhada (ou não tivesse acabado de chover) e vê-se um conjunto de edifícios brancos, de formas harmoniosas, que se fundem com o verde da natureza circundante. [link para ler na íntegra]
quinta-feira, 20 de março de 2008
Mais actividades da Prática
Projecto Solidário para a Animação Cidadã
da opção II do 1º ano do curso: (link)
Notas de visita
Continuamos, neste programa, a leitura de testemunhos de antigos ou actuais alunos de Educação e Intervenção Comunitária. Neste espaço, a palavra é deles, e delas.
Em Novembro de 2006, realizámos uma visita de estudo à Aldeia de S. José de Alcalar, na freguesia da Mexilhoeira Grande, em Portimão.
A pedido do professor Helder Raimundo, fiz uma pequena nota dessa experiência, que passo a ler:
Quando se pisa o chão sente-se a rua de calçada debaixo dos pés, ouve-se o som terno da água que corre num chafariz, cheira-se a terra molhada (ou não tivesse acabado de chover) e vê-se um conjunto de edifícios brancos, de formas harmoniosas, que se fundem com o verde da natureza circundante. Chegou-se a aldeia de S. José, um local plantado no concelho de Portimão que à primeira vista faz lembrar uma urbanização como tantas as outras, mas depressa se percebe que tem uma funcionalidade maior que simples local de habitação. Com valência de lar e infantário, aldeia de S. José pertence a um Centro Paroquial e foi construída através de donativos angariados pelo padre responsável pelo Centro. Tem dois edifícios grandes, onde funcionam o lar e infantário e dois blocos de habitações para os utentes do lar. Os utentes distribuem-se pelas casas que podem habitar sozinhos, em casal, ou com outros utentes do mesmo género. Nestas casas podem receber as suas visitas, cozinhar e viver a sua vida. Um minimercado garante a subsistência e um café logo ao lado parece ser local de convívio e distracção. Para os que não querem ou não podem cozinhar, existe um refeitório onde longas mesas convidam a uma refeição preparada pelas funcionárias do lar. A enfermaria garante a saúde dos utentes, com visita semanal de um médico que todos podem consultar e a lavandaria garante a limpeza e manutenção das roupas. Há ainda uma biblioteca, cabeleireiro e barbeiro e uma sala de trabalhos onde os utentes podem desenvolver actividades manuais que posteriormente porão em exposição numa outra sala, sendo que algumas peças, como bordados e rendas, são mesmo colocadas à venda.
Palavras não chegam para descrever o que se sente em todo o espaço da Aldeia de S. José. Vistos de fora os dois edifícios principais apresentam-se grandes e com muitas janelas que convidam a luz natural a entrar. Os dois blocos de habitações agasalham no seu regaço um jardim com árvores, flores e alguns bancos, sempre com ruas de calçada por onde os utentes podem circular. As rampas são uma solução às escadas e degraus, uma das tradicionais barreiras arquitectónicas que conhecemos e que seriam um entrave à circulação de utentes com alguma dificuldade de locomoção. Por todo o espaço encontrámos os utentes acompanhados de outros, seja a tocar música, a jogar às cartas, ou a fazer rendas e bilros, tendo a liberdade para confraternizar também com funcionárias e connosco, claro, que nos deliciámos a visitar a sua pequena horta, a ouvir o seu bailinho de roda e a visitá-los nas suas casas, onde fomos sempre recebidas com um sorriso simpático e amável que nos convidava a voltar sempre!
A Aldeia de S. José é sem dúvida um local onde se vive em comunidade e onde se sente que vale a pena trabalhar para que seja possível a construção de mais lugares assim!
*
Vânia Martins, aluna do 4º ano de Educação e Intervenção Comunitária, Novembro de 2006 .
quarta-feira, 19 de março de 2008
Ouvir

terça-feira, 18 de março de 2008
Notícias da prática
Consideramos que esta actividade foi bastante importante e teve uma repercussão imediata bastante positiva, tanto por parte dos jovens búlgaros, como dos portugueses.
Vanessa Diogo e Ana Maria Fernandes
O ponto de encontro foi a JFQ, onde os participantes se concentraram para esperar o autocarro. Apesar de haver um total de 49 inscrições, compareceram apenas 28 pessoas. Este grupo era composto por 12 crianças, 1 idosa e 15 adultos. Assim, os participantes representaram três nacionalidades: ucranianos, romenos e angolanos.
A visita iniciou-se por volta das 9:15h, com direcção a Silves onde fizemos um pequeno passeio. Aqui, os participantes tiveram hipótese de caminhar um pouco até ao castelo e Sé onde apreciaram a vista. Esta visita não estava programada mas visto que a maioria dos imigrantes não conhecia Silves optamos por fazer esta pequena paragem.
Posto isto, seguimos viagem para Monchique, com destino à Fóia. Aqui fez-se sentir o frio da serra! No entanto os participantes gostaram bastante: aproveitaram para tirar fotografias, as crianças brincaram no parque infantil e muitas apenas aproveitaram a vista. Voltamos a descer a serra com destino às Caldas de Monchique, onde realizámos um almoço no parque de merendas. Depois do almoço dirigimo-nos para o Parque da Mina, onde tivemos direito a uma visita guiada que nos elucidou sobre os costumes e tradições desta zona algarvia. No Parque da Mina notámos o interesse especial das crianças em conhecer sempre mais.
Durante toda a visita fomos fazendo alguns comentários relativos às características dos locais por onde passaram.
Cremos que os objectivos a que nos propusemos foram, de certa forma, concretizados. O contentamento foi geral, sendo pedido que realizássemos outras excursões.Agradecemos assim a todos aqueles que participaram nesta actividade, esperando que sejam também presença nas próximas actividades por nós desenvolvidas.
Ana Faísca, Andreia Santos, Jana Roose, Liliana Gomes
segunda-feira, 17 de março de 2008
Grupo da Amizade
Assim sendo, ao longo das últimas semanas o nosso grupo de Prática tem realizado, com os idosos do “Grupo da Amizade”, trabalhos manuais tendo como objectivos: estimular a criatividade; desenvolver a coordenação motora e fomentar a participação activa e o convívio. Os trabalhos manuais seleccionados foram: a técnica do guardanapo, arranjos de flores e bijutaria de fimo.
A actividade “Trabalhos manuais – técnica do guardanapo” foi realizada no dia 15 de Fevereiro de 2008 e foi dinamizada por um membro do Grupo, a D. Francisca. Esta técnica consiste essencialmente na decalcação de uma figura de um guardanapo através de cola e pode ser aplicada em diversos objectos tais como molduras, jarras, pratos, cinzeiros, sabonetes, entre outros. Por ser um material mais pequeno e simples de trabalhar, optámos por escolher o sabonete.
A actividade “Trabalhos manuais – arranjos de flores”, foi dinamizada mais uma vez por um membro do Grupo da Amizade, a D. Rosa e foi realizada no dia 22 de Fevereiro de 2008. Nesta actividade foi pedido a cada idoso que trouxesse uma flor. Assim, com as flores que cada um trouxe e com o material que a D. Rosa dispôs, nomeadamente as bases para os arranjos, a verdura, as jarras e os cestos, os idosos puderam fazer lindos arranjos de flores.
Relativamente à actividade “Trabalhos manuais – bijutaria”, esta foi dinamizada por nós no dia 29 de Fevereiro de 2008. Esta técnica consiste na moldagem do fimo com a finalidade de fazer as mais variadas peças. Neste caso, optámos pelas peças de bijutaria, para se poder fazer pulseiras e colares.
Na nossa opinião, este tipo de actividades têm despertado o interesse para o desenvolvimento, por parte dos idosos, de acções que preencham mais o seu dia-a-dia e que combatam o ócio, tendo em vista a criação de novos hábitos. Para além disso, tem sido muito gratificante, para nós, podermos ver o entusiasmo e alegria que estas actividades têm despertado nos idosos.
domingo, 16 de março de 2008
Actividades na freguesia da Tôr
Além das entidades locais presentes, contámos também com a participação de cerca de sete pessoas da Aldeia. Ainda discutimos a realização do Boletim Informativo e tudo o que este engloba para poder ser continuado. Os presentes acharam que seria uma óptima ideia a criação deste Boletim, uma vez que acham uma forma bastante interessante de divulgar tudo o que se passa na Aldeia, garantindo assim a sua intenção de continuidade depois de nós finalizarmos o nosso projecto. No decorrer da reunião pedimos opinião aos presentes sobre possíveis nomes para o Boletim. Surgiu o nome «A Ponte», que acabou por agradar à maioria dos presentes, visto a Ponte ser um dos elementos do património mais emblemático da freguesia e também de significar a união e parceria que se pretende entre todos.
No final houve um pequeno coffee-break em que continuámos a falar do nosso projecto e a fazer contactos com os presentes com o fim de termos parcerias suficientes para o Boletim.


sábado, 15 de março de 2008
A ler na Voz de Loulé

Centro Comunitário Horta da Areia:
Quebrar Barreiras
É relevante referir que a comunidade da Horta da Areia é constituída por um conjunto de 60 famílias, cerca de 250 pessoas, de diferentes etnias, visto ser composta por ciganos, africanos e lusos. O bairro divide-se em três zonas, de acordo com o tipo de construções: o bairro de alvenaria, o de chapa e o de madeira.
O Centro Comunitário Horta da Areia constitui uma das valências da Fundação António Silva Leal (FASL). Esta Fundação foi criada em 1993, em Lisboa, onde está sedeada. Com duração ilimitada, é uma instituição de solidariedade social, sem fins lucrativos. Desde a sua existência que tem vindo a criar delegações a nível nacional, nomeadamente nas cidades de Coimbra, Leiria, Lisboa, Seixal, Albufeira e Faro.
A FASL, com o nome do seu mentor, actua nas mais diversas áreas, ao nível da acção social, apresentando como principais objectivos a protecção em situações de pobreza, o apoio às famílias desagregadas, às vítimas da violência doméstica e à problemática da toxicodependência. De uma forma geral, dedica-se aos casos de risco existentes na sociedade actual, onde estão também inseridos os idosos e deficientes, não desprezando a problemática do desemprego e do abandono escolar. Tem como principal preocupação a prestação de cuidados e apoio domiciliário aos mais desfavorecidos.
Possuidora do lema “O essencial é invisível aos olhos”, a FASL dispõe de várias valências que se encontram localizadas nos pontos onde as carências são assinaladas, e articula parcerias com organismos capazes de colmatar as situações de carência. Actualmente conta com mais de 300 profissionais, nas mais diversas áreas técnicas e logísticas, e cerca de 2000 utentes beneficiados.
Assim, e tentando corresponder aos objectivos gerais da Fundação a que está agregado, o Centro Comunitário Horta da Areia presta apoio aos mais variados níveis, como por exemplo o apoio social integrado, apoio educativo e médico. Possui ainda uma forte articulação com o Centro Distrital de Segurança Social, com a autarquia e com a freguesia onde está situado, possuindo autonomia. Tentando colmatar algumas das necessidades sociais e educativas existentes no bairro, presta apoio à inclusão, à educação, à formação profissional, ao emprego e no acesso à protecção social. Desta forma, o Centro integra um Gabinete de Apoio Social Integrado (GASI), um Atelier Sócio-Educativo (ASE) e uma Loja Comunitária (LC, antigo Banco de Roupa), três serviços distintos e complementares. Em 2005, foi posto em marcha o Posto Médico (PM), através do projecto Médicis, um projecto de parceria entre o Centro Comunitário e o Centro de Saúde de Faro. Possui também toda uma dinâmica com vista a facilitar a interacção da comunidade com a restante sociedade.
Faz todo o sentido realçar o apoio que a Fundação António Silva Leal presta ao Centro Comunitário, disponibilizando técnicos habilitados, bem como a estrutura imóvel instalada na própria comunidade; como também verificar a articulação desta Fundação com a rede social já existente. O trabalho realizado por ambas as partes, em conjunto, funciona como uma mais valia para a melhoria da qualidade de vida destas pessoas.
Importa salientar também as actividades das parcerias do Centro: a Biblioteca Municipal de Faro, o Museu Arqueológico Municipal, disponibilidade de utilização do Estádio Municipal Horta da Areia (para a prática de actividade física e também para o banho), a articulação com o Centro Distrital de Segurança Social, para garantir os Rendimentos Sociais de Inserção, das parcerias com o Instituto de Emprego e com a Direcção Regional de Educação. O Centro conta igualmente com o apoio da Junta de Freguesia da Sé.
Numa primeira fase do nosso trabalho, realizámos um diagnóstico, de forma a conseguir detectar as reais necessidades da comunidade, na qual nos inserimos. Feito o diagnóstico procedemos, então, à realização do projecto intitulado “Quebrar Barreiras”, onde constam os objectivos que nos propusemos alcançar e o plano de actividades e recursos de que necessitaremos para a sua consecução. Através de actividades de trabalhos manuais, acções de sensibilização (sobre temáticas como a saúde, alimentação e segurança), visionamento de filmes e outros meios demonstrativos da cultura local, pretende-se, principalmente, criar uma maior auto-estima e autonomia dentro da comunidade, estimulando o convívio, o diálogo e a partilha.
Tivemos como objectivo, desde o início, perceber o verdadeiro contributo do Centro Comunitário instalado na comunidade. Para tal, foi importante conhecer as pessoas; neste caso o “estar no terreno”, foi fundamental para melhor entender o seu funcionamento e o seu “modus vivendi”. Foi imperioso perceber as interacções e o tipo de relações existentes entre as pessoas.
Sublinhamos que o objectivo do nosso trabalho é aproximarmo-nos o mais possível quer das expectativas das pessoas, quer dos técnicos do Centro, quer ainda da nossa própria vontade de implementar algo de novo, que possa efectivamente contribuir para a melhoria da qualidade de vida destas pessoas.
Enquanto futuras educadoras sociais, consideramos fundamental apoiar esta população na melhoria da sua qualidade de vida quotidiana, mas pensamos ser igualmente importante despertar para outros horizontes que possam surgir, mediante a aprendizagem de novos hábitos e formas de estar.
Paula Braz e Liliana Lopes
(A Voz de Loulé, 15 Março 2008)
A 5ª emissão já foi para o ar

Também eu tenho dois amores, em termos estritamente profissionais, a educação social e o ensino primário. De educação social falei num programa anterior, por isso vou centrar a minha crónica no Ensino Primário. Não, não estou a confundir conceitos, hoje a denominação é 1º Ciclo do Ensino Básico, mas eu prefiro a denominação de Ensino Primário, e foi, há precisamente trinta anos que quis ser professor primário, o que me levou a frequentar entre 1975 e 1978 o Curso do Magistério Primário. E, uma parte de mim ainda se considera professor primário… [link para ler na íntegra]
A próxima edição já está gravada e conta com uma entrevista às animadoras do Núcleo do Algarve do Instituto Paulo Freire de Portugal (link). A não perder, todas as 5ªs feiras, das 19 às 20h na Rua. Repete aos sábados entre as 13 e as 14h.
sexta-feira, 14 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
Crónica
Mas, com a reforma educativa em 1986,o Ensino Primário passou a denominar-se 1º ciclo do Ensino Básico, uma mudança mais pomposa que não deixava antever “boa coisa”. E não deixava mesmo…com o passar dos anos, tem vindo a observar-se alguma perda de identidade e uma progressiva descaracterização do ensino primário. Veja-se a actual organização curricular que disciplinarizou, por completo, este nível de ensino que se pretendia global e integrado. As orientações para a gestão curricular, no 1º ciclo do ensino básico, determinam tempos mínimos de leccionação por disciplina e por áreas. Esta balcanização disciplinar só pode ser determinada por quem nada sabe sobre o que é o ensino primário…um nível de ensino cuja principal característica é a monodocência que compreende a iniciação às aprendizagens de forma integrada e direccionada para uma visão global do processo Ensino/Aprendizagem.
Afinal no que querem transformar o Ensino Primário, num ensino esclerosado e rígido? Depois vêm pedir contas à escola quando não são capazes de prestar boas contas do que têm andado a fazer em termos de reformas educativas. Se fossem competentes, certamente, que a escola primária também podia assumir com coerência o seu papel, já que não é o único agente da mudança, é só um dos vários agentes. E se assim é porque será que culpam a escola primária de ser só ela ineficaz? A escola primária não pode ser eficaz se o resto da sociedade não o for também. O Ensino Primário é hoje, um espaço de enorme visibilidade, que é, ao mesmo tempo, considerada, por alguns, como um dos principais responsáveis pelos males que enformam a Educação e, o centro político das paixões de mudar o panorama educativo que se vive
Joaquim do Arco
Jornadas de Saúde
Aproximam-se as II Jornadas de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, agendadas para os dias 4 e 5 de Abril, nas instalações da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Auditório EST e SL/ESEL).
A primeira fase de inscrições decorre até ao dia 15 de Março e a segunda fase prolonga-se até à data das Jornadas.
David Tavares
(Comissão Organizadora das II Jornadas de Ciências Sociais e Humanas em Saúde)
quarta-feira, 12 de março de 2008
Socializar por aí

Ontem, Hoje e Sempre… Mulher!


Foi com orgulho e satisfação que recebemos no Salão de Festas da Casa do Povo de Querença, cerca de cem visitantes que contribuíram de forma determinante para o sucesso da exposição. Para os que ainda não tiveram oportunidade de nos visitar, poderão fazê-lo no decorrer da presente semana na Escola Superior de Educação.
A todos aqueles que tornaram possível a concretização desta exposição, o nosso muito obrigada!
As alunas Débora, Eduarda, Esperança e Filipa.
Gastronomia étnica
Oferta de estágio profissional
Praceta da Misericórdia, 8150 São Brás de Alportel.
terça-feira, 11 de março de 2008
Visitas
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Todos os que participaram nesta actividade dinamizada por nós, cerca de 35 utentes, tiveram a oportunidade de provar o chá típico da casa, o famoso chá da Quinta dos Avós e de degustar alguns doces regionais e biscoitos de alfarroba.
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*
[Marta Almeida, Cláudia Almeida e Margarida Luz]
Cultura Cigana em Debate



A razão que levou este grupo a realizar o colóquio foi o facto destes se encontrarem a intervir no bairro da Avenida Cidade Hayward, em Faro, onde existe uma grande diversidade de grupos sociais, entre eles a etnia cigana. Este foi o grupo de moradores que melhor acolheu os alunos e estes acharam que seria importante a realização de um colóquio, com o objectivo de desmistificar os estereótipos e preconceitos negativos existentes na sociedade em geral.
O orador, casado, com 41 anos e 4 filhos, começou a sua comunicação, ao dizer que faz voluntariado no Hospital Distrital de Faro há 9 anos, gosta do que faz e referiu com satisfação “já ajudei muita gente, todos me respeitam no hospital”. O orador falou ainda durante a sua comunicação acerca da cultura cigana, dando bastante ênfase ao papel da etnia cigana na sociedade em que esta se insere.
O colóquio permitiu que se criasse uma boa interacção entre orador e plateia, pois o debate foi uma constante do colóquio.
O grupo organizador, refere que foi bastante importante que se crie este tipo de debates, entre a sociedade em geral e as minorias étnicas, como é o caso da etnia cigana, pois desta forma estamos também a dar voz a estas pessoas que estão à margem da sociedade. Quem trabalha com estas populações percebe que existe no seio da sua cultura um senso de solidariedade implícito, por uma vontade colectiva de sobreviver e cujo objectivo é conquistar a igualdade perante a sociedade onde se inserem.
[O grupo de prática]
domingo, 9 de março de 2008
Emprego para educador social
Esta Associação, dedica-se há 20 anos à problemática das crianças e jovens em perigo, vitimas de negligência, abandono, maus tratos físicos e psicológicos, acolhendo-as, na sequência de uma decisão judicial e definindo em equipa multidisciplinar, formada por psicólogos, juristas, técnicos de serviço social, educação e entre outros, os Projectos de Vida de cada criança ou jovem acolhido.
A Casa do Canto,
localizada em Chão de Couce, Urbanização Albermar lote 9, 3240-472 Chão de Couce - Ansião, Telef. e Fax 236 628 255,
E-mail:casadocanto@crescerser.org
tem capacidade para acolher 23 Jovens adolescentes do sexo feminino.
Neste momento pretendemos recrutar um(a) Educador(a) Social, de preferência que reuna condições para efectuar um estágio profissional, que seja do distrito de Leiria, com idade compreendida entre os 27 e os 35 anos.
Aguardo o envio de CV,
Obrigada,
Carla Palaio
sexta-feira, 7 de março de 2008
1ªs Jornadas de Psicopedagogia e Promoção da Saúde em Meio Escolar

Destinatários: Profissionais de educação, saúde, técnicos de autarquias e comunidade em geral.
Inscrições até 10 de Março.
Contactos:
Gabinete de Psicopedagogia, Nutrição e Saúde Escolar-Telefone: 289 587 577; E-mail: gpnse@cm-albufeira.pt
Site: http://www.cm-albufeira.pt/
Local: Auditório Municipal de Albufeira
A 4ª já cá conta

Boa tarde. A todos os Presentes.
Sou Luís Alberto Campos Lopes, de 54 anos de idade, residente em Portimão e funcionário da autarquia desta cidade, com a categoria de profissional de motorista de pesados.
Estou aqui, com alguma emoção, mas também algo orgulhoso, (perdoem-me a imodéstia) para prestar o meu testemunho, do que foi para mim o Processo RVCC, que em Fevereiro deste ano concluí no Centro RVCC desta cidade de Lagoa. [Ler na íntegra: link]
Expo Mulheres
Voluntários precisam-se
quinta-feira, 6 de março de 2008
Iniciativas do Dia da Mulher
Mais informações em 965666102/962366777/965686895
Sabores étnicos
Conferência sobre saúde mental
quarta-feira, 5 de março de 2008
Socializar por aí: 4ª emissão

Workshop de Dança Oriental

Testemunho
Testemunho de Luís Lopes lido na cerimónia de entrega de certificados e diplomas, realizada no dia 19 de Outubro de 2007:
Sou Luís Alberto Campos Lopes, de 54 anos de idade, residente em Portimão e funcionário da autarquia desta cidade, com a categoria de profissional de motorista de pesados.
Estou aqui, com alguma emoção, mas também algo orgulhoso, (perdoem-me a imodéstia) para prestar o meu testemunho, do que foi para mim o Processo RVCC, que em Fevereiro deste ano concluí no Centro RVCC desta cidade de Lagoa.
Tinha como habilitações, até então, a equivalência ao 6.º ano, equivalência essa adquirida em 1968, num curso agrícola ministrado no antigo Grémio da Lavoura de Odemira, com a duração de quatro anos, em horário nocturno pós laboral.
Em termos de ensino escolar formal, apenas tinha e tenho a 4.ª classe, feita na escola primária da minha terra natal.
Foi, portanto, com grande expectativa que me inscrevi no Centro RVCC de Lagoa, para iniciar o Processo de Reconhecimento, validação e Certificação de Competências por mim adquiridas ao longo da vida.
Algumas dúvidas me afloravam o espírito, pois não sabia bem ao que vinha, e não tinha a confiança de que os saberes adquiridos seriam os necessários e suficientes para um bom desempenho, para além de que os hábitos e as rotinas de estudo há muito estavam esquecidos.
Reconheço hoje que as expectativas criadas não saíram defraudadas, bem pelo contrário, foram reforçadas.
Afinal tenho algumas competências que desconhecia, ou que no mínimo não valorizava devidamente.
Devo, no entanto, também reconhecer que não foi fácil o Processo. Não foi fácil, na medida em que falar de nós, na primeira pessoa, é um exercício que se torna muitas vezes complicado. Tendemos a sobrevalorizar os aspectos que julgamos positivos e a minimizar ou esquecer os negativos.
Fazer o historial do percurso de vida é embrenharmo-nos no nosso arquivo de experiências e emoções vividas, algumas delas há muito tempo esquecidas, e daí retirarmos novas emoções e novas conclusões, como se fosse possível reviver o passado.
Sinto porém, que foi muito gratificante este processo, e que no final saio com a minha auto-estima melhorada e com níveis de auto confiança reforçados.
Melhor preparado para a vida, para uma percepção mais real dos factos sociais que me rodeiam e dos quais faço parte como actor social.
Posso hoje, convictamente dizer, que vale a pena investir algum tempo disponível na valorização da componente formativa/cultural, pois é sempre uma mais valia importante no exercício da cidadania e no mundo laboral.
Consciencializei-me da importância que tem a formação, aos mais variados níveis, para a população em geral, no combate ao analfabetismo ou semi-analfabetismo, na valorização pessoal de cada um de nós, no desenvolvimento económico do país, mas também para a nossa afirmação no contexto europeu.
Terminado o RVCC, senti que novas portas se abriam, a vontade e o desejo de continuar a melhorar as minhas competências académicas.
Incentivado pela família, pelos profissionais do CRVCC de Lagoa, pelos amigos, concorri ao abrigo dos concursos especiais para maiores de 23 anos, à Universidade do Algarve para o curso de Licenciatura em Sociologia, no qual consegui colocação no presente ano lectivo.
É uma nova experiência que agora início, com algumas dificuldades, é certo, que me obriga a reformular alguns hábitos de vida, a gerir melhor o meu dia-a-dia, mas que estou a viver com muita motivação e com enorme vontade de conseguir ter sucesso.
Expandi os meus horizontes de vida, adquiri novas expectativas, espero ter criado novas oportunidades, tanto na vida pessoal como profissional.
Devo especiais agradecimentos às minhas filhas, por este meu sucesso parcial.
À Lena, porque foi com ela que tudo começou.
Foi quem me informou da existência do CRVCC de Lagoa e me incentivou à inscrição no mesmo. Obrigado Lena.
À Sílvia, porque me fez acreditar nas minhas possibilidades e me deu o alento decisivo tanto para o Processo RVCC, como para a entrada na Faculdade.
Sem ela não teria sido capaz. Obrigado, Sílvia.
Espero não as defraudar.
Agradeço também, aos Profissionais do CRVCC de Lagoa, especialmente à Dra. Ana Cordas, pelo seu apoio e disponibilidade durante o Processo RVCC, mas também por me ter feito acreditar que era possível ir mais longe, e que o RVCC para mim poderia ser um princípio de uma experiência académica mais rica, apesar da idade já algo avançada.
Obrigado, Dra. Ana Cordas.
OBRIGADO
terça-feira, 4 de março de 2008
Actividades da Prática II
"Teatro do Oprimido", na cidade de Quarteira:
domingo, 2 de março de 2008
Colóquio
Presença do presidente do Conselho Directivo da ESE
Anfiteatro Paulo Freire, 9h
Organização: Cátia Raposo, Márcio Rodrigues e Sofia Santos
3º ano do curso de Educação Social